Banco de Imagens Digitais de Histologia
Histology Image Bank



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Imagem de cortes seriados de embrião de galinha em alta resolução

Coloração:H/E










Cordão Umbilical (humano) em alta resolução

Imagem do Cordão Umbilical (humano) em alta resolução
Lâmina 02: Cordão Umbilical (humano). Coloração: H/E
O cordão umbilical apresenta duas artérias (que transportam sangue para a placenta) e uma veia (que conduz sangue materno em direção ao feto). As artérias umbilicais apresentam uma camada muscular (intermediária) bastante desenvolvida subdividida em longitudinal externa e circular interna.


Imagem de Testículo em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 03 Testículo (humano)
Coloração:H/E
O testículo adulto (maior corte) é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo (túnica albugínea) da qual partem septos conjuntivos delicados que dividem o órgão em compartimentos (muitas vezes de difícil visualização) denominados de lóbulos testiculares. Cada lóbulo apresenta inúmeros túbulos seminíferos (TS) que por serem contorcidos exibem perfis de aspecto variável em um determinado corte histológico. O epitélio, dos TS adultos, apresenta duas populações celulares distintas: As células de Sertoli são células de sustentação facilmente visualizáveis por apresentarem núcleos alongados, de coloração pálida presentes no terço inferior do epitélio. As células da linhagem espermatogênica (população proliferativa) consistem de espermatogônias, espermatócitos e espermátides que se organizam desde a camada mais basal até a margem mais apical do TS. Entre os TS (no tecido conjuntivo intersticial) podem ser observadas células de Leydig (núcleos redondos e citoplasma eosinofílico).


Imagem de mastocitoma em alta resolução, com baixo aumento


Lâmina 04 Mastocitoma (cão)
Coloração: H/E
Este corte de pele no qual se encontra o tumor de mastócitos não tem bem preservada a epiderme. Os mastócitos, presentes em grande número, em meio ao tecido conjuntivo frouxo aparecem com citoplasma de aspecto bastante granuloso e corado em azul-aroxeado.


Imagem do jejuno ileo em alta resolução

Imagem do jejuno ileo em alta resolução, outra imagem

Imagem do jejuno ileo em alta resolução, outra imagem



Lâmina 06 Intestino Delgado jejuno/íleo (cão)
Coloração: H/E
A parede do intestino delgada é constituída por 4 camadas. Mais internamente (voltada para a luz do órgão) uma camada mucosa seguida pela camada sub-mucosa de natureza conjuntiva e bastante vascularizada. A camada muscular é bastante expressiva e subdividida em camada interna circular e externa longitudinal. A camada mais externa apresenat um revestimento seroso difícil de ser observado em pequenos aumentos. As vilosidades intestinais da camada mucosa aparecem cortadas longitudinal e transversalmente.



Imagem da articulacao cotovelo em alta resolução, com baixo aumento


Lâmina 07 articulação do cotovelo
Coloração: Tricrômico de Gomori
A articulação apresentada revela etapas da formação de tecido ósseo durante o desenvolvimento embrionário. São observados vários modelos de cartilagem hialina a partir dos quais (por um processo de ossificação endocondral) se originará o tecido ósseo primário. Observar nas regiões mais periféricas a presença do tecido tegumentar (epiderme e derme).


Imagem da coluna vertebral em alta resolução, com baixo aumento


Lâmina 08 Coluna Vertebral (macaco)
Coloração: Tricrômico de Gomori
O corte longitudinal realizado no tecido permite a visualização dos corpos das vértebras, corados predominantemente em verde/vermelho pelo Tricrômico de Gomori, circundando uma região mais central onde pode ser observado o tecido nervoso da medula espinal. No tecido nervoso da medula espinal observa-se uma região mais clara periférica (substâncias branca) que circunda uma região mais central denominada de substância cinzenta na qual podem ser observados corpos celulares de neurônios.


Imagem da lingua em alta resolução, com baixo aumento

Imagem da lingua em alta resolução, com alto aumento


Lâmina 09 Língua (coelho)
Coloração:H/E
O órgão muscular observado é a superficie ventral da língua. É recoberta por uma camada mucosa que apresenta um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado que associa-se a um tecido conjuntivo frouxo vascularizado. A musculatura estriada esquelética que ocupa grande parte da imagem apresenta fibras musculares dispostas em três planos que se entrelaçam, sempre permeadas por tecido conjuntivo frouxo onde podem ser encontradas células adiposas e nervos. O arranjo caracteristico das fibras musculares permite o dianóstico diferencial da lingua.


Imagem do rim em alta resolução

Lâmina 13 Rim (cão)
Coloração: P.A.S Verde Luz – Este corte que revela as regiões cortical e medular renal será substituido pois a coloração está bastante ruim.


Imagem de Osso Compacto e Esponjoso em alta resolução

Lâmina 14 Osso Compacto e Esponjoso (humano)
Coloração:H/E Tricrômico de Mallory – Cortes de tecido osso descalcificado permitem a observação de seus tecidos moles e de diferentes tipos celulares presentes em sua estrutura madura. A maior parte da área corada corresponde ao tecido ósseo compacto (SEM espaços medulares) revestido externamente por uma membrana de natureza conjuntiva denominada periósteo . O tecido ósseo esponjoso é facilmente reconhecido pela presença de trabéculas ósseas rodeadas por espaços medulares (medula óssea vermelha e amarela). No tecido ósseo compacto podem ainda serem observadas as seguintes características histológicas: uma matriz extracelular corada em azul na qual encontram-se lacunas contendo osteócitos; presença de Sistemas de Havers cortados transversalmente (com canal de Havers central e lamelas concêntricas); presença de Canais de Volkman (aparecem cortados longitudinalmente ligando Canais de Havers entre si).

Imagem da Traquéia e Esôfago em alta resolução
Lâmina 15 Traquéia e Esôfago (gato)

Coloração:H/E
O maior corte que apresenta coloração mais arroxeada (hematoxilina) representa a traqueia. Na camada mais interna (mucosa) pode ser observado um epitélio respiratório (pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes) associado a uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Na camada submucosa, de natureza conjuntiva, podem ser observados vasos sanguíneos maiores. Um “anel” de cartilagem hialina também faz parte da parede deste órgão que apresenta uma camada (ou túnica) adventícia rica em adipócitos, a revestindo mais externamente. A mucosa do esôfago encontra-se “destacada” do restante de sua parede muscular e apresenta um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado associado a uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo





Imagem da Medula Nervosa em alta resolução

Lâmina 16 Medula Nervosa (humano) Impregnação por Prata – Este corte transversal de medula nervosa revela uma região mais central, em forma de letra H (aspecto de “borboleta”), denominada de substância cinzenta (SC) e uma região periferica denominada de substância branca (SB). Na região central da medula nervosa observa-se a presença do canal ependimário revestido por um epitélio cilíndrico simples. Circundando externamente a medula nervosa encontra-se um tecido fibroso denominado de pia-máter onde são encontrados vasos sanguíneos. A impreganação pela prata permite a visualização preferencial dos prolongamentos das células nervosas que estão presentes tanto na SC (constituindo os dendritos que partem dos pericários de neurônios multipolares estrelados) quanto na SB (constituindo as fibras nervosas mielínicas).


Imagem do esofago em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 18 Esôfago (cão)
Coloração: H/E
O esôfago é um órgão muscular que apresenta uma parede constituida por quatro camadas que podem ser facilmente observadas nesta imagem. A camada mais interna (voltada para o lúmen do órgão) consiste em uma mucosa que apresenta um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado acompanhado por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. É frequente a observação de papilas conjuntivas que são projeções do tecido conjuntivo aprofundando-se no epitélio. A camada submucosa, bastante vascularizada, é contínua com a camada mucosa e além de tecido conjuntivo frouxo apresenta glândulas tubulosas compostas em sua maioria cortadas transversalmente. Os limites entre esssas duas camadas muitas vezes é impreciso. A camada mais desenvolvida do órgão denomina-se de camada muscular e apresenta fibras musculares estriadas esqueléticasentremeadas com tecido conjuntivo frouxo. Externamente observa-se uma camada adventícia de tecido conjuntivo frouxo podendo estar associada a células adiposas.


Imagem da Testículo e Epidídimo em alta resolução, com lente de 10x

Lâmina 19 Testículo e Epidídimo (cobaio)
Coloração:H/E
O testículo adulto (maior corte) é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo (túnica albugínea) da qual partem septos conjuntivos delicados que dividem o órgão em compartimentos (muitas vezes de difícil visualização) denominados de lóbulos testiculares. Cada lóbulo apresenta inúmeros túbulos seminíferos (TS) que por serem contorcidos exibem perfis de aspecto variável em um determinado corte histológico. O epitélio, dos TS adultos, apresenta duas populações celulares distintas: As células de Sertoli são células de sustentação facilmente visualizáveis por apresentarem núcleos alongados, de coloração pálida presentes no terço inferior do epitélio. As células da linhagem espermatogênica (população proliferativa) consistem de espermatogônias, espermatócitos e espermátides que se organizam desde a camada mais basal até a margem mais apical do TS. Entre os TS (no tecido conjuntivo intersticial) podem ser observadas células de Leydig (núcleos redondos e citoplasma eosinofílico). Associado ao testículo pode ser observado o epidídimo que por representar um único túbulo bastante espiralado revela perfis de diferentes formas após o corte histológico. O epitélio que reveste o canal epididimário é classificado como pseudoestratificado cilíndrico estereociliado. Os estereocílios são microvilosidades ramificadas e delicadas que podem ser observadas projetando-se em direção ao lúmen.


Imagem do baço em alta resolução

Lâmina 20 Baço (cão).
Coloração:H/E
Este órgão linfóide é circundado por uma cápsula de tecido conjuntivo (com algumas células musculares lisas associadas) que se projeta para o interior do órgão constituindo trabéculas que podem apresentar vasos sanguíneos em seu interior. O tecido esplênico é classificado histologicamente em: polpa branca (PB) e polpa vermelha (PV). A polpa branca (rica em linfócitos) é constituida principalmente pelo conjunto de nódulos linfoides que podem apresentar centros germinativos (áreas mais claras e centrais). Esses nódulos encontram-se espalhados por todo tecido esplênico (não ocupando portanto uma área específica do órgão) e apresentam no seu interior uma arteríola nodular (chamada também de arteríola central apesar de sua localização mais excêntrica no nódulo). A polpa vermelha é caracterizadapela presença de inúmeros cordões esplênicos (cordões de Billroth) seprados por capilares sinusóides (seios esplênicos).


Imagem do baço em alta resolução

Lâmina 24 Baço (humano).
Coloração:H/E
O baço é um órgão linfóide circundado externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo (com algumas células musculares lisas associadas) que se projeta para o interior do órgão constituindo trabéculas que podem apresentar vasos sanguíneos em seu interior. O tecido esplênico é classificado histologicamente em: polpa branca (PB) e polpa vermelha (PV). A polpa branca (rica em linfócitos) é constituida principalmente pelo conjunto de nódulos linfóides que podem apresentar centros germinativos (áreas mais claras e centrais). Esses nódulos encontram-se espalhados por todo tecido esplênico (não ocupando portanto uma área específica do órgão) e apresentam no seu interior uma arteríola nodular (chamada também de arteríola central apesar de sua localização mais excêntrica no nódulo). A zona marginal (área do nódulo linfoide da polpa branca, limítrofe com a polpa vermelha) pode ser facilmente observada nesta preparação. A polpa vermelha é caracterizadapela presença de inúmeros cordões esplênicos (cordões de Billroth) seprados por capilares sinusóides (seios esplênicos)..


Imagem do pavilhão auricular em alta resolução

Lâmina 25 Pavilhão Auricular (macaco).
Coloração: Weigert
Esta coloração permite a visualização de fibras elásticas presentes na matriz extracelular (MEC) da cartilagem elástica que constitui um esqueleto de sustentação para a orelha. Condrócitos podem ser observados dentro de suas lacunas completamente envolvidos pela MEC circundante. A cartilagem elástica encontra-se envolvida por pele fina que apresenta uma epiderme (epitélio estratificado pavimentoso queratinizado) associada a uma derme de tecido conjuntivo na qual podem ser evidenciados alguns anexos cutâneos como foliculos pilosos e glândulas sebáceas.


Imagem de pele espessa em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 26 pele espessa (cão)
Coloração: Tricrômico de Gomori
Revestindo externamente a pele pode ser observada a epiderme que é caracterizada por apresentar um epitélio estratificado pavimentoso com um estrato córneo (camada com queratina mais superficial) bastante desenvolvido. No epitélio podem ser observadas varias camadas celulares que incluem, da região mais basal até a margem mais apical, os estratos: basal, espinhoso, granuloso, lúcido e córneo. Continuando-se com a epiderme observa-se a derme de tecido conjuntivo com cortes das porções secretoras e ductais de glândulas sudoríparas. Mais externamente pode ser observada a hipoderme onde é frequente a presença de vasos sanguineos e tecido adiposo.




Imagem da cérvice em alta resolução

Lâmina 28 Cérvice Uterina (humano).
Coloração:H/E
A cérvice uterina é a porção mais estreita do útero que se projeta para a vagina. A espessa camada deste órgão é representada, principalmente por feixes de fibras musculares lisas em orientações distintas e constituem uma camada denominada de miométrio. A porção da cérvice que se projeta para a vagina apresenta-se revestida internamente por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Já a mucosa do canal cervical pode ser identificada facilmente (em sua zona de transição brusca) como apresentando um epitélio simples cilíndrico que se continua com um tecido conjuntivo frouxo denominado de lâmina própria. Neste tecido conjuntivo podem ser observadas inúmeras glândulas uterinas (cervicais) com um revestimento epitelial bastante semelhante àquele encontrado no revestimento interno do órgão. Observar o citoplasma apical palidamente corado destas celulas, um reflexo da perda de mucina armazenada nestas células durente o processamento histológico.



Imagem de rim em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 29 Rim e Adrenal (cobaia)
Tricrômico de Gomori
O corte sagital deste rim unilobar passa pela região de hilo renal e permite a observação de uma estrutura piramidal (pirâmide renal ou de Malpighi) que tem sua porção mais estreita e terminal "apontando" para o cálice renal. Uma cápsula conjuntiva envolve o órgão externamente podendo ser observadas duas regiões histologicamente distintas: região cortical e região medular. A região cortical situa-se mais externamente, abaixo da cápsula, e apresenta, entre outras características, estruturas arredondadas vasculares denominadas de corpúsculos de Malpighi, além dos túbulos renais de aspecto retorcido. A região situada mais internamente é denominada de medular e nela são encontrados túbulos de aspecto retilíneo. Próximo ao tecido adiposo que esta circundando a região de hilo, pode ser observado um corte longitudinal da glândula endócrina adrenal. A glândula adrenal apresenta uma região mais periférica denominada de cortical e uma região mais central, rica em vasos de calibre mais acentuado, denominada de região medular.



Imagem da hipofise em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 30 Hipofise (boi)
Tricrômico de Gomori
Os cinco cortes identificam esta glândula endócrina mestra. Observar, no maior corte, uma área volumosa e mais palidamente corada denominada de neurohipófise (que constitui parte do lobo posterior da glândula). A região mais intensamente corada e igualmente volumosa é conhecida como a pars distalis da adenohipófise (que constitui parte do lobo anterior da glândula). Entre as duas áreas mencionadas observa-se uma fenda (remanescente da Bolsa de Rathke). Entre a fenda e o tecido da neurohipófise pode ser observada uma faixa tecidual delicada denominada de pars intermedia, que também faz parte da adenohipófise. Na neurohipófise podem ser observadas fibras nervosas mielínicas, pituicitos e corpos de Herrin. Já a adenohipófise caracterizada como uma glândula endócrina cordonal apresenat células cromófilas (acidófilas e basófilas) e cromófobas em meio a um delicado tecido conjuntivo com vasos da microcirculação.


Imagem da medula em alta resolução, com grande aumento


Lâmina 32 Medula espinal, humana, coloração Kutschiski


Coloração Kutschiski
Corte transversal de região lombar. O material fibroso e delicado que reveste externamente a superfície da medula espinal é a pia-máter onde podem ser observados inúmeros vasos sanguíneos. Algumas raizes dorsais de nervos espinhais encontram-se associadas externamente à pia-máter. A região esxterna da medula espinal (contínua internamente com a pia-máter) é denominada substância branca e apresenta fibras nervosas mielinizadas. A região mais interna com aparência de borboleta é denominada de substância cinzenta e contem os corpos celulares neuronais.



Imagem do baço em alta resolução

Lâmina 34 Baço “lavado” (humano).
Coloração: Tricrômico de Gomori
O baço é um órgão linfóide secundário revestido externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo precariamente visualizada nesta preparação. Trabéculas conjuntivas (palidamente coradas em verde) partem da cápsula em direção ao interior do órgão. A polpa esplênica é subdividida em polpa branca e polpa vermelha. A polpa branca é representada tanto por formações linfóides arredondadas (nódulos linfóides) dispersos por todo o órgão que apresentam no seu interior uma arteríola, quanto por bainhas linfocitárias periarteriais que caracterizam uma “capa” de linfócitos que envolvem artérias. Já a polpa vermelha é caracterizada por cordões celulares (Billroth) entremeados por capilares sinusóides (seios esplânicos), estes últimos facilmente identificáveis nesta preparação pelo fato de terem sido removidas muitas células associadas ao tecido cordonal.



Imagem do fígado em alta resolução

Lâmina 35 Fígado (preguiça)
Coloração: Impregnação Argêntica
– Esta preparação histológica visa a evidenciação de um dos elementos fibrosos mais delicados do tecido conjuntivo: as fibras reticulares. A coloração de fundo pelo verde luz teve a finalidade de destacar as fibras reticulares que podem ser evidenciadas em negro constituindo o arcabouço estrutural (parênquima) deste órgão. Observar as delicadas e irregulares fibras reticulares entre as células hepáticas (que têm seu citoplasma corado em verde) e os capilares sinusóides que são delicados vasos que aparecem nesta preparação como áreas sinuosas e “vazias” entre as células hepáticas (pois os elementos figurados do sangue não aqui eveidenciados). Fibras reticulares também podem ser evidenciadas ao redor de vasos um pouco mais calibrosos nos espaço porta e região central do lóbulo hepático.



Imagem da bexiga em alta resolução

Lâmina 37 Bexiga (Cão)
Coloração: Tricrômico de Gomori
– Neste corte transversal de bexiga pode ser observada toda a parede deste órgão do trato urinário. Do lúmen para a região mais externa do órgão podem ser visualizadas 3 camadas: a mais internamente situada (camada mucosa), uma camada intermediária bastante espessa denominada de camada fibromuscular e a mais delicada camada externamente situada: serosa. A camada mucosa é constituida por um epitélio de revestimento classificado como sendo de transição (ou urotélio) acompanhado por um delicado tecido conjuntivo frouxo (bastante infiltrado por linfócitos) com inúmeros vasos da microcirculação. Este epitélio (no qual todas as células têm contato com a lâmina basal) apresenta células superficiais características em forma de cúpula sendo algumas delas binucleadas. Na camada fibromuscular, podem ser observados feixes de fibras musculares lisas (com orientações distintas) entremeados com tecido conjuntivo frouxo. Mais externamente pode ser observada (dependendo da região analisada) ou uma camada serosa (que consiste de um tecido conjuntivo frouxo recoberto externamente por um delicado epitélio pavimentoso simples, constituido por uma camada contínua de células mesotelais) ou uma camada adventícia constituida por um tecido conjuntivo (geralmente mais abundante) desprovido do revestimento de células mesoteliais.



Imagem Estomago, Piloro e Duodeno em alta resolução, com pequeno aumento


Lâmina 38 Estômago – Transição piloroduodenal (cobaia)
Coloração:Tricrômico de Gomori
A junção piloroduodenal pode ser caracterizada pelo espessamento da camada muscular mais interna, da porção terminal do estômago, constituindo o esfíncter pilórico. Como o estômago e o intestino são órgãos do tubo digestório apresentam uma estrutura histológica geral básica com quatro camadas que do lúmen para a área mais externa são: mucosa, submucosa, muscular e serosa. A camada mucosa (na região de transição) pode ser caracterizada por deixar de apresentar um epitélio cilíndrico simples mucosecretor (estômago) com glândulas tubulosas mucosas na lâmina própria; passando a um epitélio simples cilíndrico com células caliciformes e planura estriada (intestino delgado) com glândulas tubulosas de Lieberkuhn na lâmina própria. Observa-se também, na região de transição, que na camada submucosa duodenal sugem formações glandulares do tipo mucosas (glândulas de Brunner) antremeadas ao tecido conjuntivo local.



Imagem do linfonodo em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 42 Linfonodo (cão)
Coloração H/E
Os linfonodos são órgãos encapsulados (com tecido adiposo acompanhando esta cápsula) que apresentam uma região externa (acompanhando o contorno da cápsula) denominada de cortical e uma região mais central (de aspecto mais claro nesta coloração) denominada de medular. Na região cortical podem ser observados nódulos linfóides com ou sem centros germinativos. Na região medular o tecido linfóide se organiza sob a forma de cordões medulares contendo numerosos linfócitos e seios medulares que recebem a linfa filtrada pelo tecido cortical.



Imagem de Aurículas e vasos de base em alta resolução

Lâmina 47: Aurículas e vasos de base (cão)
Coloração Paraldeído Fucsina de Gomori



Imagem do em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 48 Fígado (porco) Coloração Tricrômico de Gomori
Coloração Paraldeído Fucsina de Gomori



Imagem de pele delgada em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 49: Pele Delgada (humano).
Coloração H/E
A pele delgada aparece nesta preparação com as camadas da epiderme e derme bem destacadas. A epiderme corresponde ao epitélio de revestimento da pele (estratificado pavimentoso queratinizado) com os estratos basal, espinhoso, granuloso e córneo bem nítidos. A derme, se continuando com a epiderme, é subdividida em derme papilar (tecido conjuntivo frouxo que se projeta em direção à epiderme formando papilas conjuntivas) e derme reticular (tecido conjuntivo denso não modelado) onde podem ser observados ductos e porções secretoras de glândulas sudoríparas.




Imagem de adrenal tireoide paratireoide em alta resolução, com baixo aumento

Lâmina 50 Adrenal, Paratireóide e Tireóide (cobaia)
Podem ser observados, nesta preparação histológica, três glândulas endócrinas. O maior corte representa a adrenal, o corte intermediário a tireóide e o menor corte a paratireóide. A glândula adrenal (ou suprarenal) apresenta uma região mais exterma denominada de córtex e uma região mais central conhecida como medula. A córtex revela a presença de três diferentes zonas (de acordo com o tipo e arranjo de suas células) denominadas de zona glomerular (pouco desenvolvida emais proxima à capsula de tecido conjuntivo), zona fasciculada (bastante desenvolvida e com cordões celulares paralelos) e zona reticular (mais internamente situda). O tecido medular, mais palidamente corado, apresenta vasos sanguineos de maior calibre com células produtoras de catecolaminas organizadas formando cordões. A glândula tireóide (corte de tamanho intermediário) apresenta uma cápsula de tecido conjuntido circundando uma série de estruturas foliculares de tamanhos distintos. Cada folículo tireoideano é envolvido pelo epitélio folicular e apresenta, em sua região central, a forma inativa do hormônio tireoideano. Entre os folículos percebe-se a presença de tecido conjuntivo com pequenos vasos sanguineos. A glândula paratireóide, também circundada por uma delicada cápsula conjuntiva, apresenta cordões celulares (com diferentes tipos celulares) separados por um delicado tecido conjuntivo bastante vascularizado.



 
Tecidos texto figura   figura texto
epitelial texto figura figura texto
conjuntivo propriamente dito texto figura figura texto
cardiovascular 
conjuntivos especializados texto figura figura texto
respiratório 
*adiposo texto figura figura texto
digestivo 
*ósseo e processo de ossificação texto figura figura texto
urinário 
*cartilaginoso texto  figura figura texto
endócrino 
*muscular texto  figura figura texto
reprodutor
*nervoso texto figura



Tecidos:

Epitelial:


Responsáveis: Prof. Manoel Luís Costa, Kátia Arcanjo.
Rio, 07/01/2016.