Instituto de Ciências Biomédicas

Universidade Federal do Rio de Janeiro 


Laboratório de Diferenciação Muscular e Citoesqueleto

Sala F2-019; bloco F - 2° andar
Centro de Ciências da Saúde
Cidade Universitária - Ilha do Fundão
Rio de Janeiro, RJ - CEP 21949-900
Telefone: (21) 2562-6429
Cadastro no CNPq 

Página atualizada em: 09/04/2013


Comentários de artigos

  • Cláudia dos Santos Mermelstein
  • Manoel Luis Costa:
    Comentário feito em 9/4/2013
    Artigo: 1: Contreras-Vallejos E, Utreras E, Gonzalez-Billault C. Going out of the brain: non-nervous system physiological and pathological functions of Cdk5. Cell Signal. 2012 Jan;24(1):44-52. doi: 10.1016/j.cellsig.2011.08.022. Epub 2011 Sep 8. Review. Erratum in: Cell Signal. 2012 Sep;24(9):1733. PubMed PMID: 21924349. Esta é uma revisão sobre a Cdk5, que é da família das quinases dependentes de ciclina, que controlam o ciclo celular. Inicialmente, de forma surpreendente, se achou que essa quinase dependia das proteínas p35 e p39, mas não de ciclinas. Recentemente se viu que ela pode ser controlada por algumas ciclinas, em particular pela ciclina I, que não controla a progressão do ciclo, mas ao contrário, é expressa em células diferenciadas não proliferativas. A Cdk5 foi bastante estudada em neurônios, aonde está relacionada com vários processos como sobrevivencia, migração, plasticidade sináptica e até memória ( figura 3 do artigo Shukla V, Skuntz S, Pant HC. Deregulated Cdk5 activity is involved in inducing Alzheimer's disease. Arch Med Res. 2012 Nov;43(8):655-62.. Em outros tipos celulares, a Cdk5 pode estar envolvida em cancer, senescencia, aneuploidia, distrofia muscular, inflamação e diabetes! . Seu papel na miogênese é a fosforilação dos filamentos intermediários de Nestina, que acontece durante a diferenciação ou na regeneração. Achei o artigo interessante por que fala de uma Cdk que não dependente de ciclina, e que controla não o processo em sí da divisão mas a saída do ciclo e vários processos relacionados.
  • Carolina Pontes Soares
    Comentário feito em 15/5/2013
    Artigo: FEBS Lett. 2008 Oct 29;582(25-26):3595-600. doi: 10.1016/j.febslet.2008.09.029. Epub 2008 Sep 24.
    Taxol and 10-deacetylbaccatinIII induce distinct changes in the dynamics of caveolae. Ahmed N, Dasari S, Srivastava SS, Sneh A, Ahmad A, Islam Khan M, Krishnasastry MV. National Centre for Cell Science, Ganeshkhind Road, University of Pune Campus, Pune 411 007, India O taxol vem demonstrando ser uma droga antitumoral eficaz para o tratamento de vários tipos de câncer em humano. Existe atualmente um grande desenvolvimento de métodos químico para a síntese do taxol e de seus derivados, e tornou-se claro que seu papel é crucial na atividade citotóxica. O objetivo deste trabalho foi o de compreender o papel do taxol no que diz respeito à sua funcionalidade. Para isso eles utilizaram cultura de células HeLa e observaram que o tratamento com o taxol resultou num recrutamento de Caveolina-1 na superfície celular, seguida por internalização. Curiosamente, após 20 min de tratamento com 10 deacetylbaccatinIII (10-DAB), a cavéola exibiu mais rápido a sua dinâmica enquanto BaccatinIII (BacIII) não induziu qualquer alteração. Foi observada que a fosforilação de Caveolina-1 é mantida sendo observada após tratamento com o Taxol e a 10-DAB. Com isso este trabalho conclui que é possível que o taxol possa atuar em vários alvos e a sua cadeia lateral pode ser crucial para este resultado.
  • Laise Monteiro Campos
  • Eduardo Andres Rios Morris
  • Viviande Abrunhosa
  • Ana Cláudia Batista Possidonio
    Comentário feito em 15/5/201:
    Endocytosis of flotillin-1 and flotillin-2 is regulated by Fyn kinase.
    Este artigo de 2009 mostra que a endocitose das proteínas flotilinas 1 e 2 é mediada pela kinase Fyn, da família Src. A indução da expressão desta kinase provoca a internalização das flotilinas, porém quando ocorre a inibição de sítios específicos de fosforilação das flotilinas a internalização não acontece e a marcação de flotilina é membranar.
  • Marcio Buffolo
  • Taissa Neustadt
    Comentário feito em 8/5/2013
    Artigo: Differential Expression of the Na/K-ATPase alfa-1 and alfa-2 genes in a Murine Myogenic Cell Line. O artigo investiga como estão expressas as isoformas da enzima em células musculares da linhagem C2C12. Primeiramente, o artigo comprova que as células C2C12 expressam alfa-1 tanto quando estão mononucleadas (mioblastos) quanto quando estão multinucleadas e diferenciadas (miotubos). Porém existe uma variação da expressão do RNAm de alfa-2, sendo esta expressa somente em miotubos, e quanto mais diferenciado (mais tempo no meio de diferenciação), maior é a quantidade de RNAm. Após este experimento a afinidade das isoformas é testada com a utilização da ouabaína, e analisada por espectrofotometria. Concluiu-se que a isoforma com maior afinidade à ouabaína estava presente principalmente nos miotubos e a isoforma com menos afinidade, nos mioblastos. Por último foi feito um ensaio de ligação da isoforma alfa-2, tanto dos mioblastos quanto dos miotubos, com a ouabaína e comprovou-se que a isoforma alfa-2, que está presente em maior quantidade nos miotubos, era a isoforma com maior afinidade à ouabaína.
    Comentário feito em 15/5/201
    Resumo do artigo: Na/K pump expression in the L8 rat myogenic cell line: Effects of Heterologous a Subunit Transfection
    Este artigo visa esclarecer como se dá a expressão da Na/K-ATPase na linhagem L8 de rato (músculo esquelético). Primeiramente eles testam a ligação da Na/K-ATPase existente com a ouabaína (inibidor do subtipo alfa da enzima), e percebem que na concentração de 150nM esta ligação chega a um platô, e isso significa a concentração de proteína, pois a ouabaína liga-se no sítio do K de 1:1. Para complementar injetam Rb para medir a atividade da enzima, já que este segue pelo sítio do K (a enzima o coloca para dentro como se fosse o potássio), percebendo que comparado as controle, diminui para 20% a atividade enzimática. Logo depois foi feito um ensaio de imunofluorescência onde os mioblastos e os miotubos da linhagem L8 foram positivos para alfa-1 e beta-1 e não marcaram para outros subtipos. O western blotting mostrou o mesmo resultado. Foi feito então um Northern Blotting para confirmar e foi visto o mesmo (alfa-1 e beta-1 positivas). Testaram então como estaria a expressão da NA/K-ATPase se colocassem um subtipo exógeno desta, retirado de embrião de galinha (já que este tipo de célula possui muito mais proteínas do que L8). No western blotting foi encontrado marcações do subtipo alfa específico para galinha nas células infectadas, mostrando que teria dado certo a transfecção com cDNA. Não houve variação na quantidade de expressão de alfa-1 nas células L8 e nas transfectadas (tL8). Por último o índice de fusão e a atividade da enzima foram medidos e constatou-se que as células tranfectadas formavam miotubos mais rapidamente e as enzimas estavam mais ativas do que as células controle L8. Este artigo mostra que a linhagem L8 possui então os subtipos alfa-1 e beta-1 da Na/K-ATPase e que o subtipo alfa-1 é o principal na função de dos mioblastos e atividade enzimática.