LABORATÓRIO DE PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR

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atualizado em 08/03/2005

Bioengenharia e Terapias Celulares 

 O aumento progressivo da idade média das populações humanas, e em particular das populações urbanas, gera a necessidade de garantir cada vez mais a qualidade da vida, compatível com um custo e uma carga social aceitáveis. As doenças degenerativas são a causa essencial e crescente dessa carga social, causando a deterioração da qualidade de vida e aumento dos custos da assistência médica. Por outro lado, as populações jovens que vivem em aglomerações de alta densidade estão mais expostas a lesões traumáticas. Embora em menor número, essas lesões têm um altíssimo custo social, gerando freqüentemente pessoas jovens debilitadas ou permanentemente incapacitadas para uma vida normal e produtiva. Ambas as situações exigem terapias que possam preservar, melhorar, e/ou restaurar as funções teciduais.

 A medicina regenerativa é dirigida especificamente a cada um dos pacientes atendidos, no seu contexto particular. Trata-se, portanto, de uma medicina individual cuja ação pode envolver duas etapas, independentes ou associadas: (i) a manipulação ex vivo de células do próprio paciente, sua expansão, diferenciação e integração potencial em estruturas ordenadas superiores, que serão re-introduzidas nas regiões lesadas e integradas no processo de regeneração (bioengenharia) e (ii) a introdução, nas regiões lesadas, de estruturas supramoleculares semelhantes aos elementos de matriz extracelular e aos mediadores intercelulares associados, facilitando a mobilização, expansão e integração de populações de células regenerativas endógenas, e fomentando o reparo de lesões ou a regeneração e renovação de tecidos degenerados (biomimética). Desta forma, a introdução de biomateriais ou de populações celulares exógenas nos tecidos a serem regenerados provoca alterações funcionais e estruturais consideráveis, que devem ser conhecidas e rigorosamente controladas, para obter os resultados desejados. Os procedimentos se tornam ainda mais complexos com administração de moléculas potencialmente farmacodinâmicas.

Todos os projetos de bioengenharia e de terapia celular só existem devido à cooperação contínua e crescente de um grupo de laboratórios acadêmicos, localizados principalmente na UFRJ, dedicados ao desenvolvimento de projetos que visam introdução de métodos modernos em terapias de doenças degenerativas e traumáticas. Desde a segunda parte da década de 80, a interação permanente com o setor clínico permitiu implantação de programas terapêuticos, inicialmente no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ. Com a expansão de terapias celulares na segunda parte da década de 90, e aproveitando com a experiência e infra-estrutura já implantadas, o grupo estendeu a sua interação com uma série de hospitais das redes pública e privada, oferecendo terapias inovadoras ao número cada vez maior de pacientes. A integração forte com o setor de engenharia de matérias da COPPE-UFRJ e do CBPF-RJ permitiu entrar plenamente na área de bioengenharia, incorporando simultaneamente laboratórios de mais alta capacitação científica e tecnológica e serviços hospitalares de excelência reconhecida. Esta interatividade permitiu constituir, no Rio de Janeiro, o grupo mais completo de bioengenharia e terapias celulares, que se destacou no quadro nacional e internacional pela amplitude de propostas e capacidade de oferecer, desde já, uma gama ampla de terapias aos pacientes. Destacam-se:

 

Programas que abrangem atividades clínicas:

Terapias celulares de doenças onco-hematológicas.

Terapias celulares de lesões cutâneas graves, incluindo queimados graves e úlceras crônicas.

Terapias celulares de lesões das mucosas.

Terapias celulares e bioengenharias aplicadas à odontologia e à cirurgia maxilo-facial.

Terapias celulares de insuficiência grave de músculo cardíaco, conseqüente à isquemia cardíaca.

Terapias celulares de lesões graves da cartilagem articular.

Cultivo in vitro e estudo de interação endotélio / músculo liso, visando controle da restensose vascular subseqüente a angioplastia.

Cultivo e expansão de células em biopolímeros termoplásticos

 

 Programas em fase pré-clínica de desenvolvimento.

Estes programas estão em fase de padronização e aprimoramento técnico de manipulação celular e/ou ensaios pré-clínicos em animais de grande porte.

 Terapias celulares de doenças cardíacas inflamatórias crônicas (cardiopatias dilatadas)

Terapias celulares de necrose asséptica da cabeça de fêmur

Terapias celulares de lesões ósseas críticas, com preenchimento utilizando biomateriais celularizados ou não.

Terapias celulares de doenças autoimunes. 

 

Programas em fase de estudos laboratoriais

Estes estudos visam a definição de padrões metodológicos e protocolos de intervenção celulares, incluindo estudos in vitro e/ou em animais de pequeno porte.

Terapias celulares de lesão traumática do sistema nervoso periférico

Cultivo e expansão in vitro de células de ilhotas de Langerhans

Cultivo e expansão in vítro de células de glomérulo renal

Cultivo in vitro e estudo de interação endotélio / músculo liso, visando controle da restensose vascular subseqüente a angioplastia.

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